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Intercâmbio Depois Dos 30: Entrevista Com A Márcia

Intercâmbio depois dos 30: Entrevista com a Márcia

Hoje nós vamos conhecer um pouco sobre a história da Márcia, que vive em Dublin faz 8 anos, e realizou o sonho do intercâmbio depois dos 30.  Confira como foi nosso bate-papo:

Como foi que você decidiu fazer o intercâmbio?

M: Eu sou do Sul do Brasil e morava e trabalhava em São Paulo. Eu me decidi, depois de passar por uma decepção no meu trabalho, pois senti que não havia mais espaço prá mim na empresa. E depois de adiar por muitos anos esse sonho, eu sabia que ou era aquela hora, ou nunca mais. Eu era gerente de uma agência de publicidade, e no mesmo prédio que eu trabalhava tinha uma agência de intercâmbio. No mesmo dia que o meu chefe me falou, que o meu departamento seria fechado, eu desci na agência, prá saber mais informações do intercâmbio. Eu nem sabia que eu viria prá Dublin, eu apenas disse que eu queria aprender inglês, e a agência de intercâmbio me deu um grande suporte nessa decisão, porque na época eu não teria conseguido sozinha.

Você acha que teria alguma diferença em ter feito o intercâmbio mais nova, do que depois dos 30 anos?

M: Eu acho que são estágios diferentes na vida. Talvez eu não tivesse agarrado com tanta força essa oportunidade lá atrás. É logico que quando você é mais novo tem mais energia pra fazer as coisas. Mas as pessoas que eu encontrei não tiveram nenhum tipo de preconceito comigo, e isso me mostrou que fazer intercâmbio não tem idade.
No lado profissional, eu também não tive dificuldade em conseguir emprego.

Você trabalha na sua área hoje em dia?

M: Eu não trabalho e também não quero voltar à trabalhar, pois eu já estava bem cansada da área de publicidade, e eu estava aberta às novas oportunidades, eu cheguei a trabalhar como cleaner por exemplo, hoje trabalho com AirBnb, recebo os hóspedes, administro e organizo os apartamentos.

Você sentiu algum tipo de dificuldade durante seu intercâmbio?

M: No início eu senti dificuldade com a língua, porque eu achava que eu sabia. Você tem que ser corajoso e enfrentar seu medo de falar. Tive dificuldade também em dividir casa, porque eu morava sozinha no Brasil, mas também porque aqui, as pessoas não tinham respeito com as outras pessoas da casa, e tinham outro foco diferente do meu propósito. Por exemplo, fazer muita festa, até aí tudo bem, eu também fazia, porque eu queria aproveitar, mas prá quem tem outro foco, e não vai pra aula, enfim, isso dava problemas.

E como você conheceu seu marido?

M: Eu tinha uma amiga na escola, e somos amigas até hoje, ela me convenceu e fez um perfil prá mim num site. Eu fiquei uma semana no site só, e recebi uma mensagem do Jimmy, mas eu não estava me sentindo confortável no site, e acabou que eu dei meu e-mail prá ele, caso ele quisesse continuar em contato. Eu não tinha intenção de me relacionar e ficar na Irlanda, mas acabou que nós nos conhecemos, saímos algumas vezes e depois de uns dois meses ele me convidou para morarmos juntos, mas eu achei que não deveria pois ele estava em processo de separação. E eu estava evitando um relacionamento sério, eu fui relutando, mas nesse período eu fiquei doente, ele cuidou de mim, então depois de 6 meses eu resolvi ir morar com ele. Desde então nós estamos juntos, em relação estável, mas por enquanto não existe intenção de casar, eu estou legal aqui, e prá mim isso não é tão importante.

Qual o visto que você tem hoje?

M: Eu tenho o Stamp4, é como se eu fosse casada, mas porque estou num relacionamento estável, e esse visto me dá o direito de trabalhar full time. Mas preciso ir na imigração anualmente pagar taxas para renovar.

Você acha que o relacionamento te ajudou a melhorar o inglês?

M: 100% Porque eu vivo na família dele e são todos irlandeses, e tenho pouco contato com brasileiros. O Jimmy me ajudava muito, eu pedia prá ele me corrigir. Uma dica pra quem tá vindo, por exemplo, eu tive amigos que em outras palavras perderam o intercâmbio. Porque estavam sempre em núcleos brasileiros, de amizade, trabalho ou relacionamento, não é um preconceito, é óbvio que você tem que ter contato com brasileiros. Mas os irlandeses são super receptivos, e eu recomendo que você se esforce em falar, para praticar o máximo que puder.
É sempre bom conhecer histórias e se inspirar para o seu intercâmbio, sabendo que mesmo com dificuldades, a experiência vale à pena. Como a Márcia mesmo disse, intercâmbio não tem idade.
Entrevista: Natalia Nascimento
Editora: Ana Paula Oliveira
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